segunda-feira, 28 de março de 2011

VIDA EM ABUNDÂNCIA

28 de Março

"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10

Quando Jesus exerceu o seu ministério na Palestina, por onde quer que fosse enchia de alegria e de esperança e coração do povo que O acompanhava. Aquelas pessoas viviam sob o jugo de dois cativeiros - um civil e outro espiritual. O poder romano dominava com mão de ferro os israelitas, e a tirania do pecado dominante no coração também os fazia escravos do mal.
Com as Suas mensagens de fé e de esperança, Jesus tinha-os despertado do torpor da escravidão. Agora, a chama da esperança de dias melhores ardia no coração deles. O povo começava a divisar um novo e iluminado caminho. Queriam ser livres, independentes. Queriam viver! Jesus fora para eles a grande esperança de uma total mudança de situação.
Todavia, para inúmeras pessoas que não entendiam o carácter espiritual da missão de Jesus, a Sua morte foi um balde de água fria na chama da esperança que bruxuleava no seu coração. Pensavam: Quem é que nos vai alimentar agora? Quem é que vai curar os nossos doentes? Quando é que vai surgir outro líder igual a Ele, capaz de polarizar a atenção de tão grandes multidões? Na verdade, elas não compreenderam a real missão de Jesus! Talvez estivessem mais preocupadas com o jugo político e civil sob o qual viviam do que com a escravidão do pecado que lhes corroía a alma.
Certa ocasião, quando ensinava os Seus discípulos, Jesus tinha dito: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10.
É bom que tenhamos pão para nos alimentar. É bom que tenhamos a cura das nossas doenças. É bom viver num país em que todos tenham trabalho, boa educação nas escolas, bons rendimentos, etc. Enfim, é bom ter uma qualidade de vida digna. No entanto, que valor terá isso tudo se não tivermos nenhuma perspectiva de vida eterna?
É claro que a situação político-económica do país em que vivemos e do mundo interfere na nossa vida e na nossa família. E seríamos ingénuos em pensar de forma diferente. Entretanto, não nos podemos esquecer de que somos do reino de Deus. Assim, por estarmos no mundo, mas não sermos do mundo, não devemos permitir que as preocupações com as coisas terrenas sobrepujem a nossa confiança na direcção divina e na vida eterna que encontramos em Cristo.