quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PERDOAR E ESQUECER

1 de Dezembro

"Eu, Eu mesmo, sou 0 que apago as tuas transgressões por amor de Mim e dos teus pecados não Me lembro." Isaías 43:25

"Perdoar, até que perdoo, mas esquecer, aí a questão é mais difícil." Já ouvimos essa ou outras frases semelhantes muitas vezes, não é verdade?
Ao sermos injuriados, traídos, maltratados, iludidos, ou tendo recebido qualquer ofensa moral ou física da parte de outra pessoa, temos que admitir que se não é fácil perdoar, é muito mais difícil esquecer. É exactamente nesse ponto que entra a magnanimidade e a grandeza do amor de Deus. Esse bondoso acto divino de apagar os nossos erros e pecados, e deles não mais se lembrar, é de um alcance tão grande que eu o convidaria a deter-se um pouco para pensar no assunto.
Primeiro: O perdão divino traz um enorme alívio ao coração daquele que é perdoado. O sentimento de culpa que lhe provocava um grande peso à consciência, agora cede lugar à alegria e à disposição de viver uma nova vida, sem os espinhos a ferir a consciência pelos erros e pecados do passado.
Segundo: Os erros e pecados do passado são apagados por Deus nos registos celestiais. Uma nova página é aberta para registar as memórias dos bons actos daqueles que passam a ter o nome escrito no livro da vida. E é por isso que Jesus disse que "haverá mais júbilo no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Lucas 15:7.
Terceiro: Aqueles que vivem ao nosso redor também passam a sentir o impacto da transformação da nossa vida. Recebemos o perdão e mudamos de vida. Agora, o amor de Deus e a graça bondosa do Seu Filho Jesus estão connosco. Somos novas pessoas, dispostas a amar os outros como somos amados por Deus. Transformados pelo amor de Deus, temos disposição de perdoar os que nos ofendem e até de esquecer as suas ofensas.
Que o amor de Deus esteja no nosso coração para nos garantir o perdão dos nossos erros e pecados, e para nos dar forças para perdoar aos que nos ofenderem.